Jackson Cionek
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COP30 | América Viva: Quando os Povos se Reconectam como um Só Corpo

COP30 | América Viva: Quando os Povos se Reconectam como um Só Corpo

Consciência em Primeira Pessoa

Eu tenho 18 anos.
E, por muitos anos, eu aprendi a olhar o mundo como um mapa cheio de linhas.

Linhas entre países.
Linhas entre culturas.
Linhas entre línguas.
Linhas entre “nós” e “eles”.

Mas quando eu cresci, eu percebi uma coisa simples:

A floresta não conhece fronteiras.
O rio não conhece fronteiras.
O vento não conhece fronteiras.
A vida não conhece fronteiras.

Quem inventou fronteiras foi o sistema colonial, não o planeta.

E agora que eu tenho meu título de eleitor,
eu sei que a COP30 é o momento da América voltar a se enxergar viva.

Não como países separados,
mas como um só corpo de biomas conectados.


1. Somos uma Só Floresta que Respira em Muitos Idiomas

Da Amazônia ao Cerrado,
dos Andes à Mata Atlântica,
dos pampas ao Chaco,
das serras aos manguezais.

A América Latina é um único tecido vivo,
costurado por rios, povos, sementes, ritmos, culturas.

Nós não somos pedaços de território.
Nós somos continuidade.

E quando um pedaço adoece,
todos nós sentimos.

Assim como:

  • se o coração sofre, o corpo sofre,

  • se o pulmão inflama, o corpo inflama,

  • se o sangue não circula, a vida esfria.

América Latina é corpo-território continental.


2. O Colonialismo Criou Fronteiras Para Quebrar o Corpo

O projeto colonial fez três movimentos:

Golpe Colonial

Efeito no Corpo Social

Efeito no Bioma

Separou povos

Isolamento

Desconexão ecológica

Impôs economia de acúmulo

Competição

Exaustão da terra

Criou fronteiras rígidas

Perda de pertencimento

Fragmentação de biomas

Colonialismo não começou com navios.
Colonialismo começou com a ideia de que o mundo podia ser fatiado.

Mas agora:

Estamos vivos demais para continuar fragmentados.


3. Pachamama Não é Metáfora — é Fisiologia Planetária

Os povos andinos sempre disseram: A Terra é Mãe.
Os povos amazônicos dizem: Nós somos feitos da floresta.
Os povos Bribri dizem: Prosperidade é fluxo, não acúmulo.

E a ciência contemporânea confirma:

A Terra é um sistema vivo que se autorregula —
exatamente como um corpo.

Não é poesia.
É biologia planetária.

Não é crença.
É ecologia de ciclos.


4. DREX Cidadão + DREX Imigrante: Pertencimento Sem Fronteiras

Se todo ser humano é expressão da Terra que respira,
então pertencer não depende de onde você nasceu,
mas de como você cuida do território onde está.

Por isso:

  • Quem vive no Brasil → recebe DREX Cidadão.

  • Quem vem de outro país e participa da vida local → recebe DREX Imigrante.

E o DREX Imigrante não é caridade.
É reciprocidade continental, financiada pela:

  • balança comercial entre países, e

  • acordos de cooperação ecológica.

Porque migrar não é invadir,
migrar é circular vida.


5. Créditos de Carbono Cidadãos Como Ligação Entre Povos

Se um jovem colombiano recupera uma nascente amazônica,
se uma mulher peruana restaura mangue,
se um povo indígena no Brasil protege corredor ecológico,

todos estão regenerando o mesmo corpo continental.

Então:

Créditos de Carbono devem fluir entre países — mas para pessoas, não corporações.

A vida é uma só.
O reconhecimento também deve ser.


6. América Viva Não é Aliança de Governos — é Aliança de Territórios

Enquanto diplomacia tradicional negocia mercados,
diplomacia de biomas negocia:

  • água,

  • respiração,

  • sementes,

  • corredores ecológicos,

  • culturas da terra,

  • economia da vida longa.

A pergunta deixa de ser:

“O que eu ganho sobre o outro?”

E passa a ser:

“O que nós ganhamos juntos quando o bioma vive?”

Isso é maturidade histórica.


7. Cena Simbólica

Imagine:

  • Jovens de toda a América Latina caminhando juntos numa trilha restaurada de corredor ecológico continental.

  • Falando português, espanhol, guarani, quechua, tikuna, bribri.

  • Plantando árvores que conectam florestas de países diferentes.

  • Compartilhando alimento, música, histórias, dança.

  • Cuidando do mesmo rio que atravessa fronteiras sem pedir permissão.

Essa é a América Viva.

Não é política externa.
É respiração interna.


8. Chamado COP30

A COP30 não é um evento do Brasil.
É o renascimento da América como organismo vivo.

Não estamos criando união.
Estamos reconhecendo a união que sempre existiu.

Agora que eu tenho meu título de eleitor,
eu posso escolher viver num continente que se reconhece vivo.

Eu posso escolher:

Eu voto pela América Viva.
Eu voto pela continuidade da vida entre povos.
Eu voto pelo fim das fronteiras na respiração.

 


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